dimanche 5 juillet 2009
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Misérias e Grandezas duma Vida
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Aqui têm uma crítica
de uma leitora
Foi este mês que comecei a ver no extra on line coisas feitas por si.
COISAS !!!
Coisas lindas, belas, sinceras e "assumdas", porque belo é assumir, diz você no seu magnifico poema a Fernando Pessoa.
Não me lembro de ter lido alguma vez alguém que o "contasse" como você o contou.
Onde anda você homem !?... Com tanta obra feita e sem qualquer "indicador" nos escaparates livreiros...
Fazer cultura não é para todos. logo é privilégio de alguns
divulgar cultura é só para os conscientes que constituem, infelizmente, uma magra fatia do horizonte populacional português
"vender pseudo cultura" é só para maiorias "estupidificadas" e afectadas pelo incurável virus do poder demagógico e capitalista.
Que bom é lê-lo, Rogério... julgo que seja este o seu nome verdadeiro.
Obrigada.
Não podes nada contra isso, Rogério! Aceita! Sofres menos. Não vou pôr-me para aqui com as tretas do costume." Que o que conta é a juventude interior e mais isto e mais aquilo..." Claro que envelhecer custa! Mas, se eu pudesse escolher entre ficar sempre nova e envelhecer, duvido, sinceramente, que quisesse ficar sempre nova. Eu gosto desta" intranquilidade e deste movimento da vida" Não gosto de figuras de cera! São inexpressivas e frias. Eu gosto de ver a vida a acontecer. Adoro ver árvores despidas no Inverno. A velhice é uma árvore despida no Inverno onde se reflecte uma luz prateada.
RépondreSupprimerAs flores nascem e passado algum tempo morrem porque já estão velhas. Se as colocamos numa jarra ainda é pior... A vida é assim mesmo! Perto da minha casa há uma rotunda que está cheia de ervas e de pampilhos. Pampilhos são malmequeres amarelos, selvagens. Também há por lá papoilas e outras flores, cujo nome não sei... Envelhecer é possuir o lado selvagem da vida. Dentro de pouco tempo aquelas flores e ervas selvagens irão amarelecer e confundir-se com os fenos onde se escondem os insectos. É lá no meio daquela bendita confusão que fretenem as cigarras e os ralos. As rugas que nos aparecem são o fretenir da vida. É a morada dos cantos tardios… Ou o canto do cisne se quiseres… E vale a pena viver para ver acontecer…
Quando a noite e chega e uma lua gorda e rosada surge rente às árvores, as ervas já velhas e cansadas, tombam-se para o lado em que morrem os poetas.