Tempos depois o Pat levou-me a um certo cemitério na Vila Velha...
Com a ajuda do guarda-portão encontrámos a sua campa cor-de-rosa, a dois passos da campa rasa do meu querido irmão, do meu querido pai, da minha querida mãe!
Pedi ao Pat que me esperasse lá fora no carro. Eu precisava de estar só, de esquecer que ainda me encontrava neste pavoroso mundo de perdas, de lutos, de sofrimento humano, de guerras absurdas, dessa esmagadora efemeridade duma vida sobre esta terra!
Quando me encontrei a sós com ela, tombei sobre aquela laje fria sobre a qual depus um beijo, um longo beijo, um derradeiro beijo de amor!
Docemente cantei-lhe:
“Disse-te adeus e morri e o cais vazio de ti aceitou novas marés!”
Ao despedir-me murmurei-lhe num soluço:
Até qualquer dia meu amor! Em breve estaremos novamente juntos para todo o sempre!
Prometo!
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