jeudi 16 juillet 2009

Na Mata











Em vez de atravessarmos a ponte, Profírio teve uma brilhante ideia e fomos até à floresta ali mesmo em frente e demos um grande passeio pelo matagal.
Passámos horas e horas a deambular naquela bonita manhã de Outono. Nessa mata, nessa bonita manhã soalheira, teria sido a ocasião, o dia, o sítio ideal para um pequeno intercâmbio dos nossos mais íntimos desejos, mas a única coisa de que vagamente se falou foi dum desafio de futebol entre o Benfica e o Sporting, que tínhamos escutado na rádio no passado domingo à tarde. Ele era adepto do Sporting e só falou do Peyroteu e eu era um Benfiquista ferrenho e só falei do Rogério. Uma pequena disputa ligeiramente nos assolou. Eu gostava muito do Rogério porque ele tinha o meu nome, porque era muito bonito e, sobretudo, um grande avançado-centro. Não tinha nada contra o Peyroteu, que também era um apreciável bonito latagão!

Foi nessa verdejante floresta que ele me fez duas fotografias que depois me enviaria pelo correio. São as duas únicas lembranças sólidas desses dias passados na Figueira e na Gala com o Profírio.

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