jeudi 30 juillet 2009
A caminho do Sobreiro
Depois do almoço preparei-me para a chegada do Roque. Foi por volta das duas da tarde que ele chegou a cavalo na sua mota. Era a primeira vez que eu via essa já quase famosa mota. Ele encostou a mota à parede do Café e entrou para tomar a sua habitual cerveja. Ele parecia quase tão excitado como eu. Depois de pagar pergunta-me se eu estava pronto para a nossa primeira viagem. Disse que sim e fiz sinal ao Carretas que eu voltaria por volta das seis da tarde, como era costume, dia sim, dia não.
O Roque monta a sua mota e diz-me para eu me escarranchar atrás dele, me agarrar a ele e, sobretudo, nas curvas, ter o cuidado de me inclinar para o mesmo lado que ele. Que eu me agarrasse muito a ele e seguisse o curso do seu torso, senão era queda garantida. Fiquei um tanto acagaçado com esses perigos, mas o desejo de me agarrar ao Roque foi superior aos meus medos. O meu único medo era que o Roque não fosse quem eu idealizava, e que tudo acabasse numa grande desilusão.
Escarranchei-me atrás do Roque, como requerido, e pus os meus braços à volta do seu torço com muita gana e preparei-me par o dia mais feliz ou infeliz da minha vida. Estranhamente, medo dum acidente mortal nunca me ocorreu. A única coisa que me ocorreu foi que naquela tarde eu ia tirar a prova dos nove às nossas relações e à minha sexualidade. Eu tinha planos muito decisivos de descobrir outras maneiras de estar com outro homem. Muito agarrado a ele, cumpri as ordens de me inclinar ao mesmo tempo que ele, na mesma direcção, nas curvas, para evitar o desequilíbrio e a queda fatal. Assim, a frouxa velocidade, lá avançámos na estrada a caminho do Sobreiro. Cada vez me colava mais às costas do Roque para evitar desastres, mas o desastre foi que, ao contacto com o seu corpo, sentindo o seu calor contra o meu peito, as minhas coxas escancaradas a apertarem as grossas coxas do Roque, o meu sexo fez erupção e quase furavam as firmes nádegas do meu tão desejado motorista. Roque sentiu essa pressão, virou a cabeça ligeiramente para trás com um sorriso muito cúmplice e, ao passarmos a Paz, pergunta-me onde podíamos parar. Um sítio discreto onde ele pudesse aliviar a bexiga. Sugeri que ele entrasse ali nos Salgados, virasse à esquerda, que depois eu lhe mostraria o caminho. Lá chegados, peço-lhe que guie até aos campos por detrás da casa onde eu tinha morado. Lá chegados, o Roque pára o motor e encosta a mota a um pinheiro. Olhou à volta e, à nossa volta, só searas de trigo e papoilas. Descemos ambos e dirigimo-nos até um pequeno barranco bastante recolhido. Não havia ninguém à volta, apenas as nuvens nos poderiam presenciar. O Roque vira-me as costas, desabotoa a braguilha e saca daquilo que eu tanto queria vislumbrar. Avancei dois passos e repeti esse mesmo ritual. Eu focava onstensivamente o seu sexo e ele o meu. Por fim ele diz:
- Arre gaita! Tás bem fornecido para a tua idade! Quantos anos tens?
Respondi-lhe que tinha quase dezassete anos. Ele pergunta-me se eu ainda era virgem. Disse que não,que tinha perdido a minha virgindade quando tinha cinco anos! Ele ficou espantado com as minhas incestuosas histórias. Sorri-me e, depois de ter sacudido o seu pénis, pergunta-me:
- Posso brincar um bocadinho com a tua bela dose?
A minha resposta foi eu começar também a brincar com a também bela dose dele. Coisa essa que rapidamente começou a engordar e a bater com a cabeça no seu ventre. Se eu era bem constituído para a minha idade, ele, para a sua, tinha sido bafejado por todos os Deuses do Olimpo! Fiquei deslumbrado com aquela bela demonstração de virilidade!
O Roque agacha-se na minha frente, abocanhou o meu pénis já bem hasteado e faz-me talvez a mais bela felação de toda a minha vida! Ao sentir que eu ia ejacular recuei um pouco, mas ele reteve-me as ancas e não me deixou fugir à sua gulosa boca. Ao ejacular tive um embaraçoso gemido e jorrei na sua cavidade bocal. Ele tragou o meu esperma com uma evidente gula. Depois, lambendo os beiços, olhando-me fixamente nos olhos, afirma:
- Afinal tu, seu malandreco, já “fias”, han? E bem!
Foi nesse momento que eu finalmente compreendi o segundo sentido da palavra “fiar”! E adorei ter sido tratado por tu pela primeira vez, o que normalmente acontece quando duas pessoas, por fim, perdem as inibições e entram em promiscuas intimidades.
A nossa aventura ficou por aqui. Compomo-nos, montámos de novo a mota e lá seguimos de volta à estrada para chegarmos ao Sobreiro.
Inscription à :
Publier les commentaires (Atom)
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire