jeudi 30 juillet 2009

O ninho, a alcova do amor














Dois dias depois ele vem tomar uma cerveja por volta da meia-noite, horas a que fechávamos o Café Estrela. O Carretas sobe um pouco mais cedo do que eu e quando fechei o Café.
Roque segreda-me:
-Anda ver o nosso quarto, a nossa alcova!
Fiquei surpreendido e radiante! Assim já não tinha que me levantar todos dias às cinco da manhã!

Ele dá-me a mão para me mostrar o caminho para o nosso ninho de amor. O problema era que esse ninho de amor era mesmo em casa duma vizinha e amiga da minha mãe! Para compor a situação disse a essa senhora que nós iríamos frequentemente jogar às cartas, talvez até altas horas da noite, se isso a não incomodava? Ela disse que não, que o seu quarto dava para as traseiras.
- Estejam à vontade!
Problemático ou não, mesmo assim preveni o Carretas que durante algum tempo não iria dormir no nosso quarto lá no segundo andar, que ia dormir em casa dos meus pais para fazer companhia à minha mãe.

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