Jojo convida-me a dar uma volta pelo centro da cidade, onde o prédio onde eles habitavam se encontrava. Mesmo ao meio do grande largo, uma bela esplanada, onde nos sentámos para falar dos nossos tempos de Mafra e projectos de futuro.
Mais tarde fomos abordados por um jovem casal, mas que eram - vim depois a saber - o Jorge e a Maria da Encarnação Batista, que eram, afinal de contas, irmãos.
A nossa conversa enriqueceu com a descoberta de que a Maria da Encarnação tinha acabado de editar um livro de poesia, e isso ainda mais nos aproximou.
Ela ofereceu-me um exemplar do seu livro, que trazia no seu saco, quando soube que eu também escrevia versos. Agradeci a oferta, pedi-lhe um autógrafo. Depois folheei o seu livro, lendo rapidamente pequenas passagens, para descobrir qual o seu estilo. Era evidente que ela tinha lido muito Florbela Espanca. Depois, delicadamente, pus o livro de parte para participar a fundo na conversa geral. Depois duma bebida e uma troca de opiniões, o Jojo sugeriu mostrar-me um pouco de Leiria. O Jorge e a Encarnação aderiram e lá fomos os quatro dar um salto até ao famoso castelo.
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