jeudi 16 juillet 2009

A casa dos pais










Caminhámos até à ponte, uma ponte não muito longa mas muito ventosa. Chegados ao fim da ponte, Gala estava ali mesmo à nossa espera. Foram aí uns vinte minutos de percurso. As minhas primeiras impressões foram que Gala era realmente apenas meia dúzia de casas desamparadas, adormecidas ali à beira da foz do Mondego.
A casa da mãe dele era ali mesmo à esquina, à entrada de Gala. Era uma pequena casa com um jardinzinho à frente e uma estreita porta com dois degraus e uma janelinha.
Entrámos! Profírio apresentou-me à sua mãe. Ela pareceu-me igualmente muito excitada com a minha vinda. Abriu-me os braços e um vasto sorriso rasgou-lhe a face. Pede-me para entrar, pôr-me à vontade, e mostrou-me a casa toda.
Em baixo tinham apenas a cozinha, a casa de jantar, uma pequena casa de fora e uma retrete. No primeiro andar haviam dois quartos, o quarto dela e o quarto do Profírio. O meu quarto era na pequena água furtada, apenas meia dúzia de degraus mais acima. Profírio subiu comigo e após me ter mostrado a minha minúscula mansarda com uma pequena cama perto da janela que dava para o jardim, tira-me a maleta da mão, pousa-a em cima da cama, e descemos para um pequeno lanche na cozinha, que a mãe nos tinha preparado. A mãe era muito mais extrovertida e expandiu-se fazendo-me dezenas de perguntas. Quando ela abria a boca aquilo era uma autêntica algazarra pela casa toda!

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