Durante todos os anos que permaneci em Israel estivemos sempre ligados por carta. Ela assinava sempre com um dos seus bonecos que ela tanto gostava de fazer: a sua cara dentro dum coração.
mercredi 15 juillet 2009
Breve Re-Encontro...
Durante todos os anos que permaneci em Israel estivemos sempre ligados por carta. Ela assinava sempre com um dos seus bonecos que ela tanto gostava de fazer: a sua cara dentro dum coração.
Seis anos mais tarde, em 1966, quando voltei de Israel, encontrámo-nos em Mafra, no Café Esplanada, para tomarmos um café juntos.
Depois apanhámos uma camioneta do Gaspar e fomos almoçar ao Sobreiro, num pitoresco restaurante ali mesmo à beira da estrada, não longe do Pinhal dos Frades.
Depois dêmos um salto até à Ericeira, tomámos outro café no Morais e, para matar saudades dos tempos que nunca mais voltariam, dêmos um salto até à Praia do Norte. Já beijos não foram trocados. A longa separação tinha erguido altas muralhas que os nossos beijos não ousaram suplantar.
Apenas nossos olhos se enviaram milhares de beijos nunca esquecidos, milhares de beijos que nunca seriam dados! Aquele último longo beijo dado em Santa Apolónia tinha sido, como eu previra, o nosso derradeiro beijo de amor. O nosso amor, um amor eterno, pois que esse amor nunca morrerá!
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