jeudi 30 juillet 2009

A Ericeira


Ainda era cedo para voltarmos para Mafra. Sugeri que podíamos dar um salto à Ericeira para lhe mostrar o mar. Ele delirou com a ideia e lá fomos novamente na sua mota por aí fora. Parámos em frente da Casa das Cavacas e entrámos para tomar um café. Perguntou-se ao senhor João se podíamos deixara mota ali encostada e o senhor João disse que não era problema! O Roque saca do minúsculo porta-bagagens da sua mota um pequeno saco de praia que pôs à tiracolo.

Assim, a pé, lá lhe fui mostrar a Ericeira. Depois do Jogo da Bola e todas aquelas ruas estreitinhas muito do estilo que os árabes nos deixaram, aqueles pequenos “kasbahs”, fomos até à Praia do Norte. Ao descermos aquela ladeira Roque parou fascinado para ver o mar. Descemos até à praia e o Roque abre o seu saco e desdobra uma toalha muito garrida que abre cuidadosamente sobre a doirada areia. Inteiramente à vontade, sem sequer olhar em derredor para ver se havia alguém a passar ou à cata de eróticas visões, lentamente se despe, pondo a nu o seu belo corpo. A sua pele era branca como o cetim dos vestidos de noiva. O que me surpreendeu, pois que a minha pele era mate e eu andava sempre a correr para a Ericeira para me bronzear. Quando ele tirou as cuecas e aquelas brancas nádegas generosamente me encheram os olhos insaciáveis de novas descobertas, aquele refego coberto de alourada fina penugem, puseram-me o corpo todo de pé! Quando se voltou para mim, puxando o seu sexo para que ele pendesse mais pesadamente, pergunta-me por que é que que eu também não me despia. Respondi-lhe que eu não usava cuecas nem tinha fato de banho. Ele, enfiando seu, diz-me que isso não era problema, que me pusesse todo nu, que não havia ninguém nas redondezas. Não me fiz rogar. Despi-me completamente. Ele ao ver-me todo nu, muito bronzeado, já com uma razoável erecção, exclama:

- Seu desenvergonhado! Já de pau feito?

Embaraçado, corri para o mar para esconder e refrescar os meus ímpetos. Ele seguiu-me e brincámos nas ondas como dois putos. Ou, melhor ainda, como duas putas! Ele procurava tactear o meu sexo e eu o dele. As nossas bocas procuraram-se e devoraram-se. Eu olhava à volta para ter a certeza que ninguém nos topava. Na verdade não havia viva alma. Roque tirou as suas cuecas e enfiou-as na cabeça. Isso misturou as nossas francas gargalhadas. Ele começou a nadar para o largo pedindo-me que o seguisse, mas como eu nadava como um prego, disse-lhe que se divertisse, que eu esperaria por ele em cima da sua toalha.

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