samedi 12 septembre 2009
A Ruti, a Deusa da voz rouca
O Melo falou com a Ruti em Hebraico por alguns instantes e depois saímos e ele foi mostrar-me o Kibbutz. Descobri então aquele aglomerado onde Judeus vindos do mundo inteiro se estabeleciam dentro dum comunismo que só fazia sentido nesse pequeno espaço onde se cultivava a terra e todos viviam em comunidade absoluta. Não havia grandes chefes e pequenos subordinados. Cada qual fazia uma semana funções diferentes. Uma semana andavam a trabalhar na lavoura, outra na fábrica de azeite do Kibbutz, outra na grande casa de jantar servindo, lavando a oiça, cozinhando, e outras semanas no Secretariado, onde todos eram os grandes patrões. Todas as sextas-feiras havia uma grande reunião nessa casa de jantar para que certas grandes decisões fossem tomadas. Assim eram todos iguais.
Durante esse grande passeio através daquelas estreitas ruas de saibro ao longo das quais, por entre gigantescas árvores, casas se alinhavam de ambos os lados. Eram as casas dos membros do Kibbutz a quem chamavam os kibbutzniquim.
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