samedi 19 septembre 2009

Eu à porta da "Pnimia"
















Os dias foram passando uns iguais aos outros: trabalho, praia, conquistas na praia para levar para casa, e tantas outras insignificantes rotinas. A minha vida começava a ser um tanto repetitiva.

Um belo dia resolvo ir ver o Margalite e ver se ainda vinha a tempo. Por coincidência cheguei mesmo uns dias antes de começarem o curso. Inscrevi-me, e como teria de deixar o Hod, indaguei se haveria lugar para mim na “Pnimia” - uma grande casa ali mesmo ao lado do Hod onde os estudantes se alojavam. Ainda haviam vagas e, assim, fui falar com a Mrs. Kimche e apresentei-lhe a minha demissão. Ela disse-me que rapidamente encontrariam outro rapaz para fazer as noites e que logo que eu acabasse o curso me dariam trabalho diurno.

Deixei as minhas malas guardadas na dispença da Beit Leherfeld e apenas levei o mais necessário para a Pnimia. Na Pnimia deram-me a última cama vaga num quarto que dava para a estrada, onde já se tinha instalado um rapaz aí dos seus 20 anos, que era, alem de muito bonito, um bom colega e vizinho de camas. Não recordo o seu nome. Nunca chegou a realmente entrar na minha vida e nas minhas relações de alguma intimidade física ou intelectual. No quarto ao lado, porém, havia um romeno muito alto e loiro que me ocupou o espírito e as minhas emoções mais carnais e sentimentais que há muito me não tinha ocorrido. Ele chamava-se Mário e compartilhava o seu quarto com um palestiniano que se chamava Mahmoud, que tinha tipo de ser boa pessoa mas sem qualquer interesse físico, nem despertava em mim nenhum desejo de conhecer melhor.

Aucun commentaire:

Enregistrer un commentaire