mercredi 16 septembre 2009
Haim, o jardineiro
Eu tinha que, manhã muito cedo, antes de partir, regar o jardim e as flores, até ao dia em que um jardineiro foi contratado. Era o Haim, um homem de pequena estatura com um coração cheio de ternura por tudo e por todos que lhe passassem pela frente. Ele era aquele homem muito tímido que eu apertaria nos meus braços e lhe daria um grande beijo muito repenicado, coisa que muito o embaraçava mas, muito fundo, lá dentro do mais recôndito de si, apreciava, pois que quando eu o não fazia ele atirava aos quatro ventos:
- “Ruben! Nu! Eifo ha’neshiká sheli”?
Adorei esse homem. Esta rotina prolongou-se por alguns meses.
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