mercredi 23 septembre 2009
Orquesta Filarmónica de Israel
Um dia tive a surpresa de deixar o meu quarto no hotel para ir partilhar o pequeno apartamento face à Kinérete, onde habitava o Dov Shabbat. Tive, por um lado, pena de perder a minha independência mas, por outro lado, agradou-me a ideia de ir dormir no mesmo quarto que o belo Dov! O apartamento era mais um estúdio que outra coisa. Havia só um quarto e casa de banho, um pequeno hall de entrada, uma pequena kitchinette, e uma casa de banho. Tudo era minúsculo. A única coisa grandiosa que a casa tinha - além do pénis do Dov - era a larga janela do hall de entrada que dava sobre as eternas águas de safira da Kinérete. Do outro lado do lago havia um pequeno Kibbutz já a cavalo na Jordânia. Íamos lá muita vez quando davam lá grandes espectáculos ao ar livre, nas margens desse bíblico lago, como grupos folclóricos, ballets e, uma vez, um grandioso Concerto pela Orquestra Filarmónica de Israel.
Aquela assombrosa mistura de sons: os violinos, os grilos ralos, o som das águas tranquilas, a brisa nos folhedos, a respiração do vizinho sentado ao lado...
Êxtase! Sublimidade! Assombro! Eternidade!
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