samedi 19 septembre 2009
Israeli Breakfasts
Mas voltando ao Passado, a esses belos tempos que passei no Hod Hotel e na Beit Leherfeld, que eu nunca esquecerei nem mesmo que eu que viva cem anos! Que nem mesmo a impiedosa Alzheimer ousará devorar! M’a roubar!
Entre todas as recordações mais vivaças desses tempos, foi certamente aquelas manhãs muito cedo, antes de ir para a praia, os pequenos almoços que eu tinha de preparar e servir aos professores do Tadmor Hotel Training School. Esse hotel era então a única Escola de Hotelaria no país. Eles eram os professores, cada qual a sua temática. Eram grandes camaradas e raramente se mostravam sérios. O riso abundava nas suas conversações. Eram sempre uns momentos de alegria que entravam pela casa dentro, depois das penumbras me me tinham acompanhado a noite quase toda. Eram pessoas muito abertas e comunicativas que me tratavam como se eu fosse alguém que com eles tivera crescido. Era evidente que eles gostavam de mim e eu aguardava com alguma impaciência, todas as noites, esses alvoreceres na companhia deles. Era, no entanto, o Adon Margalite quem mais atenção me prestava e de quem eu me sentia mais perto.
Uma manhã, depois de ter limpo os beiços e ter dobrado de novo o guardanapo, pega-me num braço e diz-me que eu devia frequentar o Tadmor para me fazer um bom profissional dessa indústria. Que viesse vê-lo quando quisesse para me inscrever.
Desleixei um pouco essa oferta, pois que eu era tão feliz no Hod, na companhia dos patrões, de todos os colegas, e do meu caminho lá trilhado.
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