Por outro lado Miriam levou-me um Shabbat a Haifa para conhecer outra parte da sua família, com a qual ela se relacionava. Eram um casal muito convencional com dois filhos que nunca cheguei a conhecer. A irmã dela e o seu cunhado crivaram-me de perguntas: quem eu era? De que país? Quais os meus estudos? As minhas origens? Você é Judeu? Aí acabaram-se as perguntas, quando eu disse que não era Judeu! Desde esse dia que a Miriam começou a receber quase diariamente telegramas dos seus pais em Amesterdão, pedindo que ela acabasse com esta relação íntima com um goy! Era preciso respeitar a pureza da raça Judaica
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