dimanche 20 septembre 2009
Whiskies no telhado
Bob também me contou a sua vida quase toda. Era alemão, de Hambourg, onde tinha casa e alguns negócios. Ele chamava-se Roberto, mas desde pequenino que lhe chamavam Bob. Ele nascera na Àustria, duma família Judaica muito rica. Crescera em Viena e aí fizera os seus estudos mas, para escapar às perseguições Nazis, vieram-se refugiar em Israel, onde seu pai já tinha um negócio de Import-Export em Tel Aviv, ali no Boulevard Rotchilde. Negócio esse que ele dirigia depois da morte de seus pais. Vivia há muitos anos com o seu sócio dessa Agência, mas que ele não estava, tinha ido passar um mês de férias na sua Vila em Capri. Mostrou-me fotos do seu amigo e da Vila em Capri. Gostei muito mais da Vila do que do seu amigo. Que maravilhoso palacete ali empoleirado naquele impressionante rochedo. Daria tudo para ter uma casa assim, de tal grandeza! Apaixonei-me por Capri só de a ver naquelas belas fotos já a cores dessa enigmática ilha Italiana, ali no Mediterrâneo, a duas braçadas de Sorrento! Foi nesse palacete que, tempos mais tarde, o seu amigo foi encontrado estrangulado.
Tomámos mais uns whiskys e como o sol ia a pino e fazia imenso calor, mudámo-nos para dentro daquela grande salão que mais parecia um museu! Acalorados, ele propos-me um duche.
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