dimanche 20 septembre 2009

Bob, o Grande Possessivo
















O tempo foi passando e um dia ele propõe-me eu deixar o meu trabalho em Eilat no Queen of Sheeba Hotel para vir viver com ele no seu solar da Dizengoff. Recusei, pois que acabava de começar uma profissão que muito me agradava e para a qual eu parecia ter um talento muito especial, já com bons conhecimentos de Hebraico, Francês, Espanhol e, claro, o Português, o que era muito importante pelo facto de termos sempre muitos clientes Brasileiros.

Sempre que podia ia passar uns dias com ele na sua vida muito ocupada de magnate. A cada vez, sempre a mesma proposta: ir viver com ele e começar a trabalhar para ele no Import-Export. Mas eu preferia a hotelaria e todos aqueles novos contactos que eu fazia com os hóspedes, especialmente com aqueles que me convidavam para, depois do meu turno, subir aos seus quartos para uma “bebida”. O que era absolutamente contra os regulamentos, mas eu sempre gostei de remar contra as marés e, sobretudo, contra os preconceitos e obrigações sociais. Eu queria viver a minha vida, não a dos arreigados a absurdos interditos. Quanto mais interdito, mais furiosamente desejado! Mas furiosamente vivido

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