samedi 19 septembre 2009

O Yoska
















O Yoska era aquele Jugoslavo que me tinha substituído no Hod, para o turno nocturno, e que também me tinha apanhado a minha querida Beit Leherfd! Ele era um homem bom. Era um bom marido, um bom pai, um bom profissional, um bom amigo!

Quando comecei o meu curso no Tadmor, Mrs. Kimche pedira-me para eu estar com ele todas as noites uns momentos para lhe ensinar as suas funções nocturnas. Eu lá estava todas as noites com ele uma horita e, assim, tornámo-nos bons amigos. Algumas vezes ele me convidou a jantar na Beit Leherfeld para conhecer a sua família e descobrir as deliciosas especialidades gastronómicas Jugoslavas de sua esposa, que era mestra!

Ele tinha dois filhos e uma filha. Os filhos poucas vezes os vi, mas a filha, a Sónia, uma bonita raparaiga aí dos seus 18 anos, pareceu-me ter-se embeiçado por mim, e vinha muita vez ao meu encontro para irmos juntos ao cinema local. Ela gostava muito de conversar comigo e um dia perguntou-me de que país tinha eu vindo. Disse-lhe: de Portugal! Ela não acreditou. Ela pensava que eu era um nativo do país, pois que falava Hebraico como um nativo - um Sabra! Ela chamou-me mentiroso! Tive que a levar à Pnimia, ao meu quarto, aos meus papéis, para lhe mostrar o meu passaporte português com a minha data e local de nascimento, para a convencer!

Depois do Yoska ter assimilado o seu trabalho nocturno eu continuei a visitá-lo no seu posto, para uma troca de palavras e um chá bem quente. Depois de ter acabado as suas contas correntes ele ia para a grande sala e, nas noites frias, ele enrolava-se num cobertor para ler um bom livro. Uma noite tirei-lhe esta fotografia de surpresa!

Que será feito dele agora? E a sua família, visto que o Hod foi deitado abaixo para dar lugar a um pequeno monstro que arquitectonicameete não encaixa nas outras outras vilas luxuosas que o circundam?

Que será feito da Sónia? Será que gora ela já seja uma avózinha?...

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