mercredi 23 septembre 2009
Poente Sobre as Calmas Montanhas
Para estar a tempo e horas para o jantar, comecei a subir a pé aquela interminável rampa, pois que esperar pelo próximo autocarro teria de aguentar uns vinte minutos. Vagarosamente fui trepando aquele íngreme declive deleitando-me com aquele suave por-de-sol que emprestava às montanhas em redor, aquela efémera auréola alaranjada a empastar toda a paisagem de tons violáceos. Era talvez esse o meu melhor aperitivo antes de, pela primeira vez, jantar com o Victor, e os demais que ainda nem sequer conhecia.
O jantar decorreu bem. O menu era muito idêntico ao que se comia no Kibbutz. Victor explicou-me que normalmente comia no restaurante dos hóspedes mas que, para me apresentar os outros meus colegas, jantava connosco na cantina essa noite. Havia uma amálgama de bocas que mastigavam e falavam ao mesmo tempo que, sorrateiramente, espiavam o novo vindouro. Victor aproveitou o tempo para me por ao corrente do que era o trabalho no Ginton. Que o hotel tinha duzentos quartos. Uns com cama de casal, outros com duas camas, e ainda outros com três camas. Que o trabalho era fácil, mas que era de importância capital saber receber e alojar os grupos, aqueles autocarros de turismo que normalmente despejavam quarenta pessoas à porta do hotel, estafadas, mortas por tomar um banho antes de descerem para jantar. Que o mais importante era fazer o “rooming-list”, dar a cada um o quarto que eles, antes de conhecerem o hotel, tenham talvez imaginado.
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