jeudi 17 septembre 2009
Avner - Detective Privado
De volta a Meudon reinstalei-me na minha abominável dúvida! Mas eu não podia baixar os braços! Tal como Nick Vujicic, continuei a minha luta pelos meus direitos! Conto toda esta história, por mail, ao Eyal - filho do meu querido e inesquecível amigo desses tempos vividos nesse país que amo, Miki - que era médico e vivia em Haifa. Ele envia-me um mail com uma morada electrónica de uns Detectives Privados, em Haifa, aconselhando-me a pedir os seus serviços, que talvez eles pudessem ajudar-me. Imediatamente envio um mail a esses detectives, contando a minha história. Duas horas depois tenho uma muito breve resposta:
“Se a não encontrarmos custar-lhe-há 200€. Se a encontrarmos custar-lhe-há 800€!!!
A minha imediata resposta foi “Kadima”! = Para a frente!
Reencontrar Miriam valia todo o dinheiro do mundo que anda por aí por bolsos de obsecados pelo Poder e Capital, um autêntico monopólio indigno de uma Humanidade que se preza, como se isso os impedisse de, como todos os outros mortais, envelhecerem, caírem à cama, dar o Peido Mestre! Coisa que nem todas as fortunas postas todas juntas conseguiria comprar esse luxo de tudo dominar! Deus, a Natureza, são muito mais fortes do que eles! O Dinheiro só serve para investir, não para se ser feliz! Eu, sem um pataco, vivi toda a minha esplêndida vida com todo o tempo para ser feliz! Eles, esses ricalhaços escravos de obcenas ganâncias pelos lucros e acumulação de fortunas, por vezes nem para mijarem têm tempo! Muito menos para amar e ser amado. A única coisa que conseguem graças às suas grandes fortunas é serem temidos, detestados, sempre abordados por oportunistas que se querem encostar aos seus poderes capitalistas, nunca por amor! Eu fui amado! E só disponha de uma única riqueza: Amar o Amor! Dar e receber um grande amor que não se vende nem se compra!
Porém os serviços têm de ser bem pagos! Cinco dias depois de ter concordado pagar 800€ para reencontrar a Miriam, o telefone toca e ao responder, uma voz feminina que muito bem recordava, diz-me:
- Hello Ruben! Here is Miriam!
Esse dia foi um dos mais felizes de toda a minha vida!
E tive tantos!
Depois de termos falado três quartos de hora e trocado as nossas moradas electrónicas, começámos uma correspondência por mail de muitas dezenas de mensagens por dia. Através dessa muitas mensagens procurámos recuperar esses 47 anos que não soubemos nada um do outro! Uma das suas mensagens dizia-me que
“não foi por o meu marido ser belo ou rico que me casei com ele. Houveram outras razões...”
Mas “dessas razões” nunca mais se falou! Não ousei fazer-lhe a “sagrada pergunta” nem ao telefone nem por mail. Eu queria vê-la, tê-la perto de mim, poder tocar-lhe a mão, olhá-la bem nos olhos, para perguntar se o seu filho também era meu!?
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