mercredi 23 septembre 2009

O Centro dessa Cidade Tranquila














Desci aquela grande rampa até ao centro da cidade e deitei uma vista de olhos por tudo o que aquela cidade me tinha a propor, além da sua indescritível beleza. Como meu velho hábito, procurei onde se encontravam as lojas de que viria a precisar para essa minha curta estadia de três meses, sem esquecer onde poderia ir tomar um café de vez em quando. Ao lado do hotel havia um pequeno Café sem grande importância, ao lado do pequeno Cinema local mas, lá em baixo, no centro da cidade, a espelhar-se nessas então límpidas azulíneas águas, havia uma grande esplanada a regurgitar de gente. Sentei-me a uma mesa mesmo ao lado do pequeno muro que nos separava das águas tranquilas da Kinérete, o nome que deram a esse lago onde, parece, Jesus ia de vez em quando dar um pequeno passeio. Eu estava absolutamente extasiado com tanta beleza! Isso não me impediu de me aperceber que o jovem criado de mesa que me trouxe meu “café-afuch” (meia de leite), deslizava entre as mesas como um dançarino sobre um palco. Ele fazia-me olhinhos sempre que passava perto da minha mesa. Quando paguei disse-lhe que me chamava Ruben, e que ia fazer um estágio de três meses no Ginton. Ele, com um grande sorriso, diz-me que era o melhor hotel lá do sítio, que ia lá às vezes aos espectáculos no Dancing-Bar desse hotel, que era o único sítio onde os jovens gostavam de se encontrar e dar um pouco ao pézinho. Arrematou dizendo-me que se chamava Yossy, e que “estava sempre às minhas ordens”...

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