dimanche 20 septembre 2009
As Chaves do Reino
A partir dessa tarde dos grandes achados, Bob continuou a vir esperar-me à entrada da Pnimiá. Várias vezes fomos para casa dele para breves encontros de alguns duetos feitos à pressa, que acabavam sempre no terraço para um bom whisky “on the rocks”. Uma dessas vezes, Bob põe-me duas chaves na mão dizendo-me:
- Podes entrar e sair quando quiseres para passares as noites comigo. Se eu não estiver em casa mete-te na cama e aguarda a minha chegada. Já conheces os meus horários habituais!
Muitas vezes atravessei aquele fosso que me daria entrada no seu palácio de Mil e Uma Noites, ali à beira-rua plantado, para instantaneamente deixar tombar a minha armadura de gladiador temerário, mas nunca passei a noite com ele no vale dos seus arrendados lençóis de cetim. Tinha de estar muito cedo no Tadmor para todas as minhas obrigações escolares e profissionais, e o Bob no seu Import-Export, que lhe roubava muitas horas do seu quotidiano.
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