dimanche 13 septembre 2009

O Palheiro











Um dia decidimos ir até Afula para ver se na Estação Central dos autocarros haveria por lá alguém a vender à socapa esse almejado Hashish. Nem uma sombra dessa tão ambicionada alquimia. Tomámos um café e depois fomos apanhar boleia para regressar a Beit Hashitá. Gerry estava desesperado, muito irrequieto no seu lugar à janela e não emitia um som. Chegados ao Ulpan fomos para a minha casota de madeira. O Gershon não estava. Ele atira-se a mim com uma gula desenfreada e quis que eu lhe desse Hashish, ali, rápido! Porém, quando estava a arranjar tudo para lhe dar a dose, o Gershon aparece! Fomos para o quarto que o Gerry compartilhava com mais dois americanos. Um deles estava lá com a namorada dele, uma das alunas da Ruti. Não quisemos ser intrusos e demos um salto até ao palheiro. Lá chegados ele atira-me para a palha para um Hashish mas nesse dia ele já procurava droga mais dura e o meu ciclope estava suficientemente duro para uma boa dose de cocaína. Desta vez, ambos nus, na palha, ele volta-se e implora-me que o violasse, que nunca tinha experimentado. O meu ciclope prestou-se entusiasticamente a render serviço. Gerry gostou tanto da descoberta que queria droga duas três vezes por dia! O ciclope estava sempre de acordo e eu também. Era o fim do mundo! Depois outras experiências foram feitas e o Gerry pediu ao Guershon se ele não se importava de trocar de camas. Que ele, o Gershon, tomasse a cama dele, Gerry, no quarto ao lado com os outros dois americanos, e ele, Gerry, tomaria a sua no nosso quarto. Guershon não esteve de acordo. Porque razão queria ele deixar o seu quarto com os outros dois. Gerry afirma que a única razão era que ele não podia dormir com os outros dois, pois que ambos ressonavam. Guershon responde-lhe que se ele não podia dormir por causa das ressonadelas dos outros, ele também não. Que viesse e tomasse a terceira cama do nosso quarto, que estava vaga. Gerry aceitou a proposta e veio dormir umas noites no nosso quarto. No outro quarto ele não podia dormir por causa do roncos dos outros, no nosso quarto ele não podia dormir sem que eu lhe desse a tal dose de Hashish, mas com o Gershon, sempre lá na sua caminha a ler, não foi nenhuma solução! Ele não dormia e eu tampouco. Ele queria receber a dose e eu queria dar-lhe a dita. Acabámos por, antes de nos deitarmos, ir dar uma volta - dizíamos sempre que para tomar um pouco de ar fresco – mas acabávamos sempre na palha, sem acordar as vacas nem as más línguas. Uma noite, porém, Gerry queria experimentar todas as drogas, mas, segundo ele, nunca tinha experimentado uma determinada droga que se chama quem vai à guerra dá e leva! Viagem ida e volta! Amor com amor se paga! Aí a comunhão foi total! Isto depois de outras tantas benzeduras. Era o toma lá dá cá, como se estivéssemos a jogar “pingpong”!

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