O meu Tété estava lá!

Quando o barco começou a atracar, agarrado às minhas duas malas, debrucei-me na amurada, pedindo a todos aos meus santinhos que o Zé Melo lá estivesse no cais à minha espera e, de repente, vejo um braço a acenar-me e a bonita voz do Melo a gritar o meu nome! Que alívio! Chagado lá abaixo ao cais, caí nos seus braços e trocámos o nosso primeiro beijo. Ele não estava sozinho. Ele trabalha então na recepção do King David Hotel em Jerusalém, e tinha vindo esperar-me e acompanhar um dos seus colegas, o Roy, que partia para a América na manhã seguinte. Tomámos um táxi e fomos até ao hotel onde eles já tinham dormido uma noite. Chegados ao hotel desfiz-me das minhas malas e saímos os três até Monte Carmel onde jantámos numa grande esplanada. Pela primeira vez, provei o Humus e a Techina, pratos árabes muito apreciados em Israel. Depois de jantarmos fomos dormir. Era um quarto com três camas. Todos dormimos como reféns nos braços de Morfeu, embora eu tivesse preferido os do meu tão amado Melo!