dimanche 13 septembre 2009

O Hadar Ha'Ochel










Chegados ao Chadar Ha’óchel, instalámo-nos a uma mesa para seis pessoas que não tardou a ter todas as cadeiras ocupadas. Foi a primeira vez que eu jantei nesse aprazível local que viria ser um dos meus lugares preferidos depois da piscina. Nesse mesmo momento comecei a integrar-me nesse ambiente de muita gente a falar alto e a rir a bandeiras despregadas. Comecei logo a gostar daquela sinfonia. Aquilo era vida bem vivida, sem nenhuns problemas aparentes. Era a jovialidade e camaradagem pura e autêntica. Fomos servidos por uma senhora que veio com uma grande carripana cheia de comestibilidades. As bebidas eram apenas água e chá ou café. Durante a refeição o Melo palrou com o Guershon, o qual se limitou a abanar a cabeça para aquiescer. Por meu lado, fui abordado pelos outros companheiros de mesa, mas foi o Melo que lhes teve dizer em Hebraico que eu acabava de chegar e que não conhecia a língua. Findo o ligeiro banquete, todos nós tínhamos de levar os pratos já vazios à cozinha. Foi essa a minha primeira visita a esse enorme espaço, mas certamente não a última. Seria lá que eu trabalharia a maior parte do tempo quando souberam que em Portugal a minha profissão tinha sido empregado de mesa em Cafés. Levantámo-nos e seguimos os três de volta ao Ulpan.

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