dimanche 13 septembre 2009
A árvore frente à minha porta
Eu e o Melo fomo-nos sentar encostados a uma imponente árvore que se encontrava mesmo em frente da minha nova residência. Fumámos cigarro após cigarro e conversámos até não haver mais assunto. Falámos, para começar, do nosso passado, da Ericeira, do Tique-Taque, do Cinema Roma, e tantas coisas mais. O Melo falou-me do que era viver num kibbutz e o que fazer e não fazer para ser aceite por todos aqueles que já faziam parte da mobília de Beit Hashitá. Depois fomos para a cama e dormimos como duas criaturas muito estafadas após um tal dia de fortes emoções. Na manhã seguinte o Melo despediu-se de mim com um leve beijo na face, desejou-me muita coragem para este meu outro começo de vida, e deu-me o seu número de telefone do King David e a que horas telefonar se eu precisasse de alguma coisa. Isto feito, fiquei nas mãos do Guershon. Mal o Melo virou as costas Guershon aponta-me a porta a caminho do Chadar Ha’óchel para irmos tomar o pequeno-almoço. Ele tinha que estar na aula às 8 da manhã. O pequeno-almoço foi mais ou menos o que tinha sido o jantar da véspera. De regresso ao Ulpan o Guershon levou-me até à aula.
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