dimanche 13 septembre 2009
E lá fomos apanhar nabos
No dia seguinte vieram-me acordar às seis da manhã! Era um tipo qualquer com uma lata e uma colher de pau aos berros: “takumu-takumu”! Não sabia o que aquilo queria dizer mas deduzi que se tratava do “às armas-às armas”!
Eu e o Guershon enfiámos as nossas roupas de trabalhar na lavoura e, com as altas botas de borracha até ao joelho, lá fomos até ao refeitório pelos atalhos enlameados. O Guershon foi promovido a meu chefe e era ele que, como podia, me fazia compreender o que fazer e não fazer. À saída do refeitório estava lá um grande tractor e todos nós - aí uns quinze – saltámos para cima e lá fomos todos a chocalhar e a trautear até à fazenda. O trabalho nesse dia era apanhar nabos. Apanhámos os nabos ainda sonolentos e, assim, lá iriam os pobres dos nabos ainda estremunhados até ao mercado de Afula. Como, mesmo no Inverno, o sol é abrasador, só se trabalhava das sete da manhã até ao meio-dia.
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