samedi 12 septembre 2009

Os Tutores
















Mais tarde o Melo levou-me a casa dos seus tutores. Aparentemente os kibbutzniquim adoptavam os acabados de chegar doutros países para os ajudarem na difícil integração numa outra certamente muito diferente maneira de viver. O Melo tinha sido, quando esteve em Beit Hashitá, um dos seus protegidos. Eram um casal encantador, já de uma certa idade. Tinham dois filhos que tinham deixado o Kibbutz para viverem outro estilo de vida totalmente diferente em Tel Aviv. Eles, o Yakov e a Shulamite, falavam deles constantemente, dizendo que se sentiam abandonados por eles, que tinham preferido as grandes cidades como Tel Aviv e Jerusalem. Que felizmente tinham muitos amigos e vizinhos no Kibbutz, que os amparavam na sua reforma, e que adoptando os jovens recém-chegados, isso lhes trazia muita ternura ao coração e uma razão de viver. Que para eles, esses novatos, eram como se fossem também seus filhos. O Melo, que tinha sido um desses seus novatos, foi recebido de braços abertos. Quando o Melo me apresentou como um grande amigo de longa data, imediatamente eles se propuseram adopção, que aceitei com os meus olhos bem postos nos deles.

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