dimanche 13 septembre 2009
O Moínho de Jerusalem
Saídos do cinema, ele levou-me até ao King David Hotel, e como muito próximo havia um moinho de vento, fomos até lá, sentámo-nos na relva e, encostados a esse moinho conversámos até às duas da manhã. Falou-se de tanta coisa! Do Tique-Taque, de Lisboa, da Ericeira, do Cinema Roma e Avis, onde explorara os bares e onde eu trabalhara, e não sei que outras recordações evocámos. Durante esta muito longa conversa fumámos que nem dois comboios, e os nossos olhos afoitaram algumas miradas menos confortáveis. Não sei o que passava na sua mente, mas na minha era saltar-lhe ao pescoço e beijar profunda e longamente aquela sua boca tão sensual que eu há tantos anos cobiçava!
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