dimanche 13 septembre 2009

O Alfabeto Hebraico












Como trabalhávamos de manhã e íamos para as aulas às duas da tarde e o curso já ia no meio, a Anita - que já tinha três meses de Hebraico - começou a ensinar-me o pouco que ela já sabia. Ela ficou espantada com a facilidade com que eu aprendia e, um dia, pergunta à Ruti se eu podia vir participar nas aulas com ela, que assim eu já ia aprendendo um pouco mais cada dia. A Ruti esteve de acordo e, assim, depois dos trabalhos de lavoura, de dar banho ao ciclope e dar umas dentadinhas no refeitório, fazia uma pequena sesta com o Guershon e depois lá ia para a classe.
Comecei a aprender essa língua com muita facilidade. A Ruti começou a ficar espantada e um dia perguntou-me como é que eu fazia para aprender tão facilmente uma “língua-morta”. Como pude, respondi-lhe se a língua estava morta não era problema apanhá-la, que ela, estando morta, não me podia fugir. Muito rapidamente comecei a ser o melhor da classe e a ser apreciado pelas minhas gracinhas, uma das quais ficou nos anais do Ulpan. A do um “zein” e um “guimel”... “zein” é o nome duma letra e também o nome duma coisa que sobe e desce entre as pernas dos cavalheiros.

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