vendredi 23 octobre 2009
Vive la Fête! Vive la Nuit! Vive la Vie!
Chegado lá acima ao apartamento do amigo do Robin, fiquei encantado com o dono da casa. Era realmente um homem charmoso! Entrámos e ainda nos foi oferecido mais uma bebida. A sala era enorme e já estava toda decorada para a recepção dessa noite. As luzes eram foscas e a música de fundo muito suave. Robin e Alex foram de assalto a essa grande sala de Genève, para esse grande concerto do célebre Arthur Rubinstein. Eu fiquei com o Geremy e sua esposa, os organizadores dessa garrida “soirée”! Ainda vim a tempo para lhes dar uma pequena ajuda para alguns preparativos ainda não realizados. Geremy era um homem bastante jovem e jovial, e sua esposa o protótipo da esposa submissa. Não tardou que a campaínha da porta começasse a soar com a chegada dos primeiros convidados. Os primeiros casais que chegaram vinham todos aperaltados e eu, pobre de mim, com uns “jeans” que tinham sido lavados à pressa no dia anterior. Eram casais un tanto bizarros, pois que haviam grandes diferenças de idade entre eles. Dava-me a impressão que eram banqueiros com as suas aventuras extra-conjugais. Haviam também senhoras muito distintas com jovens Romeos. Pensei que, como não pude ir ouvir o Rubinstein, ao menos tinha ali uma fauna bastante diversa para eu estudar. Vieram também alguns solitários tal como o Valentino, um italiano que era criado de mesa num restaurante com especialidades do seu país. Engracei com o rapaz! Era alto e moreno, bem musculado, umas calças muitos justas e bem enchumaçadas e, sobretudo, umas nádegas muito bem torneadas! Pareceu-me que tinha sido recíproco, pois que os seus olhos pareciam constantemente procurar os meus.
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