dimanche 11 octobre 2009

Enfim o Merecido Repouso









No Hod, depois do pequeno almoço com a Malka, preparei-me para viver mais outro dia de trabalho. Quando Mrs. Kimche chegou, ela olhou-me uns momentos e disse-me que eu tinha um ar muito fatigado, que não passasse os dias na praia, que fosse para a caminha e me repousasse em vez de andar sempre a correr atrás de novas aventuras, novas descobertas. Deu-me algumas instruções para o meu dia de labor e fechou-se no quarto 21! Eu, a despeito do cansaço, o dia correu-me bem. O meu ego, de um certo modo, murmurava-me ao ouvido que eu tinha um corpo que era desejado por outro corpo que eu também veementemente ambicionava. Quando acabei o meu turno fui substituído pelo Issa. Ele, nesse dia, apareceu-me peculiarmente apetitoso. A partir desse dia ele passaria a ser novo desafio a ser perpetuado na minha vida de sexualmente eternamente insaciável! Nessa tarde segui os conselhos de Mrs. Kimche e não fui à praia. Fui direitinho a casa, meti-me na minha cama, e dormi como um condenado a morrer de sono!
Nessa noite dei um salto a Tel Aviv ver gente, apanhar um traseiro distraído para me vingar do Robin. Fui até ao Parque Atzmaut, perto dum hotel que estavam então a construir, que passaria um dia a ser o Hilton de Tel Aviv, onde um dia, talvez, eu viesse a trabalhar. Nessa noite fui eu o macho! Três vezes! E não sempre a mesma víctima! Como, desde que me tinha mudado para a Vivenda Klipstein, as traseiras dessa casa davam para a estrada Tel Aviv-Haifa, já não era escravo da United Tours e tinha os autocarros da Egged até muito mais tarde. Por volta da uma da manhã fui apanhar um autocarro da Egged e, chegado a casa, meti-me na cama sem por o despertador. No dia seguinte seria mais um dia de trabalho e não de praia ou sexo! Tinha de tomar em consideração os conselhos da Mrs. Kimche! Porque razão eu já não fazia desenhos, escrevia poemas? Fornicar parecia ser o meu único obectivo na vida? Lembrei-me da promessa que tinha feito ao meu irmão Alberto e isso foi talvez a resposta ao meu andar de mão em mão, de cama em cama, desenfreadamente capturando tudo o que mexia! Talvez eu estivesse a dar todas essas maravilhosas fodas que o meu querido irmão nunca chegou a dar!

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