samedi 10 octobre 2009

As Constantes Idas à Praia
















As minhas manhãs eram quase sempre passadas na praia. Umas vezes Herzelia, outras Tel Aviv. Em Herzelia acabava quase sempre em Apollónia, para os meus banhos de sol integrais. Aí, além de banhos de sol, também apanhava alguns solitários com vontade de romper as vagas na minha companhia. Uns, o assunto era tratado “sur place”, outros, mais sôfregos, levava-os para casa para um cama, mesa, e roupa lavada! Continuava a ter fregueses para os bikinis. Alguns vinham para tirar as medidas e depois voltavam para mais ajustes. Mama Klipstein, que me convidava de vez em quando a almoçar com ela, tinha uma filha e um filho. Algumas vezes ela procurou tocar com mãos de fada, no facto de eu ter muitos amigos que davam um salto a minha casa, mas nunca mulheres! Sempre homens! Penso que a minha pessoa devia ter sido bastante discutida em família, pois que o seu filho, um bonito rapaz dos seus dezoito anos, era evidente que evitava qualquer contacto com o vizinho de baixo. A mana também! Só a senhora Klipstein me batia à porta de vez em quando para ver se eu precisava dalguma coisa da loja. Ela era realmente muito carinhosa, e via-se que gostava de mim mesmo sem eu nunca ter visitas femininas, aparte as suas! Ela era muito cuidadosa com a minha saúde. Queria sempre saber se eu comia bem, se dormia suficientemente, se precisava dalguma coisa, dalgum botão pregado nas minhas camisas. Por essas razões eu lhe chamava à socapa, Mama!

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