Chegados a Napoles, por volta das cinco da tarde, já o sol baixava sobre o horizonte, sobre Capri, cuja silhueta me lembrava uma mulher grávida prestes a dar à luz, deitada sobre o mar, lá ao longe.
Mal desci do barco, comecei logo a ser bombardeado com propostas de serviços que me podiam ser prestados a troco de algumas moedas. No meu muito mau Italiano, perguntei a um puto onde poderia depositar duas das minhas três malas. Ele pegou em duas malas e eu na terceira e lá fomos, algures no porto, onde, quando perguntei como poderia eu despachar duas dessas malas para Londres, o funcionário imediatamente me propos tratar do assunto. Preenchi um impresso pondo a morada para onde queria que as malas fossem expedidas, e uma morada em Portugal, no caso de algum extravio. Quando perguntei quanto me custaria a expedição, propôs-me fazer “a pagar lá”, em Londres quando as fosse reclamar.
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