mercredi 21 octobre 2009

As Vielas dos "albergos"
















Depois duma curta espera, lá embarquei nesse pequeno vapor a transbordar de turistas, a caminho do centro da cidade. Eu, no meu caso, em busca dum hotel onde pudesse passar a noite, para poder deliciar-me com o tal poente que o Mauricio me tinha recomendado. Ao desembarcar perguntei a um transeunte onde poderia encontrar um hotel. Ele disse-me que os hotéis mais ao nível da minha bolsa, se encontravam espalhados por essas estreitas ruas por detrás dos canais. Enveredei por essas vielas e descubro um ambiente de Alfama veneziana. Bati a todas as portas onde estava escrita a palavra “albergo”, mas nenhum deles tinha um quarto disponável, que fosse ver nos grandes hoteis da praça principal. Ora todos esses hoteis que eu tinha distraidamente passado, todos hotéis de 3/4 estrelas, eram demasiado imperiais para o meu pé de meia ou, melhor, para as minhas economias de peúgas! Aflito, como não podia lá passar a noite, entro na Estação Ferroviária e indago acerca dos horários dos combóios. O último a partir de Veneza para Torino estava previsto para as quatro da tarde! Pensei talvez dar um salto a Pádova, que era ali bem perto, mas com a insegurança das minhas poucas finanças, resolvi seguir directamente de novo para Torino. Tinha o meu bilhete pago em Tel Aviv, e tinha a tal pensão baratucha e aquele Café/Restaurante onde tinha trabalhado quase duas semanas. Talvez a patroa me oferecesse jantar. Aguardei alguns momentos e apanhei o próximo cimbóio que já estava na gare, na linha 4, indicando Torino – 16.45!

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