samedi 10 octobre 2009

A Vila Klipstein














Durante alguns dias dormi no quarto 21 porque o Yoska tinha partido com a família para um mês de férias na Jugoslávia, e não tinha deixado as chaves da Beit Leherfeld. Durante esses dias, depois ou antes do trabalho, procurei um quarto nas redondezas. Como era hábito, nesses tempos, era no pequeno Supermercado da esquina, colado aos vidros das portas, que encontrei um quarto para alugar, ali perto, junto aos Correios. Tinha que telefonar para aquele número e pedir para falar com a Giveret Klipstein. Falei com ela ao telefone e ela deu-me a morada exacta. Era na Estrada de Herzelia-Pituach/Herzelia-Merkaze. A senhora Klipstein era uma mulher muito amável, que habitava numa bela vila ali mesmo à beira da estrada. Ela tinha uma cave com jardim, lá em baixo, nas traseiras. O quarto era bastante pequeno. Tinha apenas uma pequena janela e uma porta que davam para o quintal, mas tinha também um anexo com canto de cozinha e um chuveiro e, sobretudo, esse grande espaço verdejante, mesmo em frente da porta, onde eu viria a plantar muitas flores, e a viver muitos outros belos momentos da minha existência! A Mama - como comecei a tratar a senhora Klipstein - tornou-se realmente numa boa mãe para mim. Propôs-me tratar da minha roupa. Recusei, pois que roupa tinha pouca, e como tinha uma espécie e tanque no tal anexo, preferi continuar independente. Foi ela depois quem me ofereceu um ferro eléctrico para eu passar os meus poucos andrajos. Nesse pequeno cubículo, muitos bons momentos iriam ser vividos e retidos na minha memória, a pedra e cal!

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