dimanche 11 octobre 2009

A Conquista de Ceuta












A lareira continuava a crepitar, Mahler a entrar-me por todos os poros, as suas mãos a rastejarem no meu corpo finalmente desnudo ante os seus olhos, e em mim um desejo infernal a invadir o meu corpo todo. Ele paga-me nos seus braços, deita-me em cima da carpete, rente à lareira, deita-se a meu lado e dá por fim largas aos seus desejos que brutalmente tinham despertado, depois daquele apaixonado beijo no meio da rua. A sua escaldante boca, come desvairado arado, começou a lavrar o meu corpo em chama! A sua língua procurava devassar os mais recônditos esconderijos da minha intimidade. Era evidente que ele estava ávido dos odores mais íntimos do meu corpo em desvario! Ardente, sua boca vasculhava os meus sovacos, mordiscava os meus mamilos, demorou-se sobre o meu umbigo, sugou o meu púbis, o meu prepúcio, desceu aos meus testículos, alojando-os na sua escaldante boca! A sua língua em brasa penetrou o mais ofegante de todos meus mais íntimos segredos! Depois um dedo, dois dedos e, finalmente, impiedosamente, duma só estocada, o seu palpitante intruso! Durante quase uma eternidade, enquanto as labaredas da lareira nos queimava a pele, freneticamente me possuiu! Ao jorrar dentro de mim, olhos esmagados, gemeu: Ò God! Ò God!

Depois da tempestade, a bonança! Novamente os seus olhos que há instantes rodopiavam desvairadamente nas suas órbitas novamente se liquefizeram em doce mel, as suas garras de tigre se transformaram em macias polpas numa suave carícia, a sua voz se adoçou como um Adagio de Mahler.

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