Depois do meu turno decidi ir repousar-me um pouco sobre a minha cama no meu quarto. Adormeci tão profundamente que só acordei às cinco da manhã do dia seguinte! Levantei-me, meti-me debaixo do chuveiro para verdadeiramente acordar. Fui à cantina tomar um café, e depois fui deitar-me numa daquelas cadeiras longas do terraço a ver nascer o dia sobre as montanhas. Às sete peguei no meu trabalho e trabalhei como um furacão, a pôr todas as contas em dia para quando os hóspedes que partissem nessa manhã tivessem as suas contas já prontas, à espera de serem pagas.
Depois, na minha rotina, ia dormir com o Momo, fossem lá os turnos que eu fizesse! E o Momo lá estava ele sempre à minha espera com o seu corpo todo a aberto para que eu me alojasse dentro dele! Até que um dia, quando lhe disse que também desenhava, ele propôs-me ensinar-me a manipular os pincéis e as cores e pôs à minha disposição uma tela para começar a passar-me os seus conhecimentos de pintura e suas técnicas. Como a sua exposição no hotel foi visitada por muita gente, um dia ele recebeu uma proposta para expor em Tel Aviv. Claro que ele ficou muito excitado com essa oportunidade.
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