Do Vale ao vale dos lençóis

Como o divã estava todo coberto de cangalhada, ele convidou-me a sentar-me na sua grande cama de casal com suficiente lugar para ambos, mais aquele frémito que começava a percorrer os nossos corpos! Depois do chá mordi-lhe aquela boca sensualíssima de marroquino bem tisnado, dono daquele belo corpo a rebentar de tesão. Rapidamente, atabalhoadamente nos despimos e mergulhámos naquelas ondas de linho branco dos seus lençóis que pareciam há séculos nos aguardar. Depois aconteceu o que ambos tanto queríamos que acontecesse! Dois corpos jovens a rebentarem de seiva escaldante que mutuamente se entregaram e se possuíram! Foi uma das mais belas fodas de toda a minha vida! Ele chamava-se Morice mas estava acostumado a que lhe chamassem apenas Momo! Chegado ao Rakeffet agradeci ao Victor a boa morada que ele me tinha dado. Esse parque onde deambulava apenas um rapaz que parecia ter apenas nascido para um dia ser meu amante!