dimanche 18 octobre 2009
Suo Bellissimo Cavaliere!!!
Esperei Mauricio em baixo, num cadeirão almofadado já muito coçado. Guardando os olhos postos na porta para ver chegar Mauricio - do qual apenas tinha visto uma pequena fotografia que ele me tinha enviado por carta - vi passar a bela juventude de Verona. Rapazes e raparigas dessa cidade que, a despeito da sua secular aparência, a sua juventue estava altamente modernizada. Não tardou muito tempo, Mauricio aparece na moldura da porta e aborda-me. Era um homem aí dos seus trinta anos, muito alto, muito digno, ao qual parecia interdito sorrir. Não houveram quaisquer manifestações de regozijo. Apenas um “Ciao! Come stai?”! Imediatamente compreendi que Mauricio não era um homem nem para a cama nem para qualquer outro meio de comunicação! Procurei comportar-me como se não fosse o caso! Levantei-me, cumprimentei-o respeitosamente, e aceitei o seu convite de irmos dar uma volta. Tal como Tino, Mauricio tirara a tarde para estar comigo. Já na rua, não descapotável à porta! Caminhámos lentamente ao logo dum passeio e, depois de termos atravessado uma bela ponte romana, chegámos a sua casa. Pelo caminho ele contou-me que a mãe dele se tinha ausentado, que tinha ido passar o dia com a irmã dele, pois que andava louca com o netinho com o qual sua filha a tinha prendado mas, no fundo, supus que ele se tinha livrado da mãe, via alguma elaborada astúcia.
Subimos ao seu primeiro andar. Ele abriu a porta e deixou-me passar primeiro. Ele era sem qualquer dúvida, um verdadeiro “galantuomo”! Porém, mal fechou a sua porta por dentro, o nosso “gentiluomo” transformou-se, em fracção de segundos, num autêntico Drácula! Parecia querer esvaziar-me as veias e os testículos sem perda de tempo! Sem quase quaiquer preliminares, baixou as calças e ofereceu-me o seu “bel culo”! Inclinando-se sobre a mesa da casa de jantar, baixou o pontão sobre o fosso para que o cavaleiro entrasse no seu castelo mediéval! Depois de longa cavalgada na gruta dos amores vergonhosos, o cavaleiro recolhe aos seus domínios. Mauricio levantou o pontão e foi fazer um chá. Foi depois desse chá que ele pediu “permesso” para me tirar uma foto como recordação, dizendo que eu era “molto bello”!
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