jeudi 22 octobre 2009
Bonjour Genève! Me voici enfin!!!
Na manhã seguinte, não tempo a perder! Fui de corrida dizer adeus à patroa do Café e tomar o meu pequeno almoço de borla e, logo a seguir, arrastar a minha mala até à estação ferroviária. O combóio já lá estava à minha espera! E todos os outros que partiam até à Suiça, pois que esse combóio era directo! A viagem foi calma demais para os meus gostos. Nenhum fantasma atrás de mim. Penso que ninguém mesmo reparou que eu ali estava, sentadinho no meu lugar, a ler um jornal italiano para desemburrar um pouco mais nessa tão musical língua . Além de se fazerem muitos gestos para a falar, quando ela nos sai da boca é “quasi cantata”! Como havia uma carruagem-restaurante, restaurei-me de vez em quando para matar a fome e tempo, abrindo os cordões à bolsa ou, melhor, pescando algumas liras dormitando na minha peúga! Como tinha querido fazer uma grande surpresa ao Robin, não anunciei a minha chegada. Pedi apenas a Deus que ele lá estivesse, algures em Genebra, ocupado com o seu trabalho, mas à minha espera! Depois de muitos quilómetros de ver desfilar a paisagem através da minha janela, à hora prevista, chegámos a Genebra. A primeira impressão foi de desapontamento. Era uma cidade igual a tantas outras que eu tivera oportunidade de visitar, excluindo as italianas que, todas, duma forma geral, tinham uma “alma”! Genebra pareceu-me enregelada e totalmente indiferente ao que se passava à sua volta. A primeira coisa que fiz, claro, foi encontrar ali perto uma modesta pensão onde pudesse albergar a minha mala. Isso feito, desci e entrei num Café para tomar mais uma bica. Pedi para telefonar, mas eles indicaram-me a cabine pública ali mesmo em frente, explicando-me como a utilizar. Fui a essa cabine e fiz o número do Robin. Pensei que iria ter problemas para o encontrar, mas não! Foi ele mesmo quem respondeu! Reconheceu a minha voz e, muito exaltado, pergunta-me donde lhe falava. Quando lhe disse que era de Genebra ele ficou ainda mais excitado! Pergutou-me a morada e, como eu tinha tomado nota da dita, soletrei-lha! Dei-lhe também o nome do Café onde me encontrava e ele, sendo já cliente assíduo desse dito Café, pediu-me para o aguardar, que ele viria tomar um copo comigo! Momentos depois ele ali estava! O meu Robin! Mais belo do que nunca! A maturidade dera-lhe ainda mais sabor ao seu sorriso, à sua voz, ao brilho dos seus olhos! Caímos nos braços um do outro! Enquanto que, sentados àquela mesa junto à montra vendo passar as pessoas apressadas, cumprindo os seus destinos, Robin contou-me o que tinha feito desde que chegara a Genebra. Estava com um alto cargo no Banco Mundial, que tinha um belo apartamente em Genebra, mesmo frente ao lago, mas que, infelizmente, ele não me poderia propor a sua casa, pois que vivia com um rapaz que era muito ciumento, e que não estaríamos à vontade.
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