mercredi 16 décembre 2009

O Indiscutível - O Belo Augusto
















O sol continuou a levantar-se todas as auroras! Cada dia eu ia a correr pela praia fora a caminho do Hilton para fazer aquele trabalho de que tanto gostava e, todos as noites, o Augusto subia as minhas escadas com novas luxuriantes idéias de como desbravar o meu corpo. Uma delas foi quando ele me deitou todo nu sobre a cama e me cobriu de “chantilly” e morangos e, depois, sofregamente sorveu aquela inesperada e certamente muito gostosa sobremesa! Perdão! Sobrecama! Embora que as “sobmesas” também já tivessem sido bem servidos acepipes, belas sementes muito reprodutivas mas muito menos alimentícias, por ele avidamente ingeridas!

Augusto, sempre muito bronzeado, cuidava do seu corpo e do seu visual com hermafrodito requinte. Como eu lhe costumava dizer, ele era uma luxuosa vitrina do sexo ao domicílio! Sempre de "bermudas" muito justos e curtos a porem em evidência os seus íntimos atributos e as suas belas coxas; camisa aberta até ao cinto, a exibir os seus belos felpudos peitorais; um sólido pescoço sempre adornado de vistosas gargantilhas; irrequietos longos dedos que continuamente afastavam o tecido da camisa afim de arejar, mostrar os seus belos róseos mamilos, a despertar interditos desejos em todos aqueles que por si passavam. Quantas vezes, caminhando a seu lado, me senti um tanto embaraçado com alguns comentários ditos em surdina, por pessoas que por nós passavam nos passeios da Dizengoff! Homens e mulheres! O mais comentado era, obviamente, as formas do seu generoso sexo ali aprisionado nos seus tão justos "bermudas".

Recordo uma noite em que parámos em frente duma muito bem iluminada montra a faiscar de jóias de toda a espécie - sobretudo gargantilhas, de que ele era grande colecionador - quando um robusto soldado estacou a nosso lado, não para apreciar as bijutarias, mas muito mais para regalar os olhos com aquele muito bem servido aparatoso ornato nos “bermudas” do Augusto. Ao ponto de, timidamente, nos perguntar se estávamos interessados num triângulo. Augusto olhou-o por momentos, a apreciar a mercadoria que se nos oferecia. Como o soldado era bastante apetecível, voltou-se para mim e perguntou-me se eu estava de acordo. Eu, sempre aberto a todas as venturas e desventuras, acenei que sim. Como eu morava ali tão perto, abrimos o meu lençol no chão e fomos à descoberta do triâgulo das bermudas do Augusto. Essa experiência foi de tal modo positiva que, a partir daquela muito movimentada viagem a três, começámos a sair à noite em busca do terceiro elemento. Como ele por graça me sussurrava ao ouvido: Anda daí! Vamos à procura do Terceiro Homem! Daí em diante foi um nunca mais acabar! Tudo o que vinha à rede era peixa a ser bem escamado e devorado até às espinhas!

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