dimanche 20 décembre 2009

A Grande Festa de Despedida







As últimas recordações desses belos tempos no Hilton foi aquela festa de despedida e a vinda do Pat até Tel Aviv para me ajudar a acartar as minhas malas de regresso a Paris. Foi uma grande alegria tê-lo visto entrar pela porta dentro e vir ter comigo à recepção com o seu belo tímido sorriso. Fui levá-lo a casa na Shlomo Hamelech para ele descansar um pouco, até que eu acabasse o meu turno às 15 horas. Eu trabalhei até ao último minuto no Hilton, como se me separar desse hotel e de todos aqueles colegas que tanto amei fosse uma das mais penosas separações da minha vida!

Passei o resto da tarde com o Pat a passear pela cidade. Depois do jantar fomos para casa e pedi ao Pat que me aguardasse, que eu ia despedir-me do Augusto que, entretanto, se tinha mudado para um quarto no Kikar Dizengoff, ali muito perto de minha casa. O problema foi que separar-me do Augusto significava uma noite inteira de intenso sexo, como só com ele seria possível! De manhã quando cheguei a casa encontrei Pat muito magoado e ofendido. Como ousara eu ter ido passar a noite com outro homem, quando ele tinha vindo expressamente para me ajudar com as malas? Nessa manhã ele jurou-me que se pudesse ter apanhado um avião antes do nosso, que o teria feito! Se tivesse sido o caso, teria sido o fim das nossas relações, que nunca mais me quereria ver pela frente! Felizmente, não foi o caso e nessa tarde apanhámos um táxi até ao Aeroporto com as minhas malas.

Foi com lágriams na alma que levantei voo desse país a que tanto quero, dessa Tel Aviv das minhas tantas aventuras, da minha juventude, desse Hilton que tinha sido uma das minhas mais ricas passagens pela minha profissão, e todos aqueles colegas que sabia que nunca mais veria na minha acidentada vida, mas que eu voava na direcção doutra grande aventura da minha vida: Paris e a minha ascenção como actor! Eu ia ser uma grande vedeta do cinema francês!

2 commentaires:

  1. Estou adorando ler0te! Fantástica estória!
    beijos meus!

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  2. Por onde tens andado, minha vadia? Conta coisas!
    Joquinha!

    Rogério o Galdério

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