vendredi 11 décembre 2009

Haxixe na Praia - Noites de Luar



O meu vai e vem no Laromme voltou ao mesmo ritmo. Muito trabalho, muita praia, e busca de um buraco onde me pudesse agasalhar. Yves, o francês a quem eu me tinha jurado de vencer as suas relutâncias, passou a ser o meu constante alvo onde a minha seta gostaria de se cravar! Ele continuava cada vez mais bonito e fechado por detrás das suas muralhas. Como o Jonathan tinha ido passar uns dias a Jerusalem com os seus, o quarto ficou inteiramente à minha disposição. Uma tarde, ao almoço, no refeitório, pus em jogo todo o meu poder de sedução para captar as suas atenções, e convidei-o a vir ao meu quarto experimentar um bikini que eu vestia sempre que ia à praia que me pareceu agradar-lhe. E que se ele gostasse ele podia ficar com ele. Ele aceitou mas todos os meus esforços foram em vão para que ele me pagasse com o seu corpo. Ele esquivou-se, dizendo-me que gostava de mulheres. Quando lhe disse que achava estranho, pois que todas as mulheres lá no hotel lhe corriam atrás e ele sempre as evitava. E era verdade! Uma das telefonistas, que sabia das minhas ambições de o apanhar na minha cama, andava louca por também o apanhar, e ele encontrava sempre uma desculpa para a enxotar! Ela era uma muito apetecível fêmea, e todos os rapazes lhe faziam a corte. Um dia ela pediu-me para eu tentar seduzi-lo, pois que ela suspeitava que ele era assexual. Nem mulheres nem homens! Fizémos uma aposta: o primeiro que o levasse à cama pagaria um jantar no melhor restaurante que então havia em Eilat, o “Dag Ha’Cachol”! Saiu-me cara a aposta. Fui eu que tive de pagar o jantar!

Tudo se passou no meu quarto. Foi ele que veio bater-me à porta. Eu estava a descansar, quando ele veio ver se eu tinha Haxixe. Claro que eu não tinha tal droga! Perguntou-me se eu já tinha experimentado? Disse-lhe que não! Sugeriu então que eu tentasse, que era uma maravilhosa evasão da rotina e todos os seus complicados problemas. Sugeri-lhe que quando ele tivesse essa droga, que me viesse ver e então experimentaria “evadir-me” com ele. Nessa noite, estava eu a fazer o meu trabalho na recepção, ele vem até mim e segreda-me muito prudentemente que ele tinha comprado um pouco de Haxixe na praia, que gostaria de dar umas fumaças comigo para ver se eu gostava. Como ele trabalhava na cozinha e compartilhava o seu quarto com outro jovem cozinheiro, disse-lhe que, depois das onze da noite, logo que eu acabasse o meu turno, viesse bater à porta do meu quarto, que o Jonathan ainda não tinha regressado. E assim foi! Quando lhe abri a porta, muito intencionalmente, eu estava apenas com uma pequena toalha atada à volta da cintura, desculpando-me que acabara de tomar um banho!

Sentámo-nos na minha cama e ele enrolou um pouco dessa palha numa mortalha. Lambeu a dita, rolou-a entre ambas as mãos, e acendeu. Deu duas fumaças e depois passou-me a beata. Eu dei uma fumaça e expirei-a contra a sua face. Ele deu outra fumaça e de novo me estende a beata, dizendo-me que eu tinha que engulir, reter uns momentos a respiração, e depois expelir muito vagarosamente. Segui os seus conselhos, mas a verdade é que aquilo não parecia funcionar comigo. Como tinha uma garrafa de whisky na mesa de cabeceira, ofereci-lhe uma golada directamente do gargalo, pois que lá no quarto, o único copo que havia, era o dos dentes. Bebemos ambos umas goladas e ele enrolou outra mortalha bem recheada. A beata passou de mão em mão, de boca em boca e, por fim, senti-me um tanto atordoado. Ele reclinou-se na minha cama dizendo-me agora ele ia partir, ia deixar esta porcaria de mundo, que ia vogar no espaço, tão leve como uma pluma... e ele lá foi, lá partiu!

Embora um tanto tonto, conservei os meus sentidos, e o que mais senti foi o desejo de beijar aquela entreaberta carnuda boca ali mesmo à minha frente, tão perto da minha. Mergulhei-a docemente na sua e a sua primeira reacção foi aprisionar a minha cabeça nas suas mãos, escancarar a sua boca a deixar que as nossas líguas se encontrassem e se confundissem. Entretanto a toalha que me rodeava as ancas estatelou-se no chão. Lentamente descacei-lhe os seus ténis, que depus sobre a minha toalha. Desabotoei-lhe a camisa e ele soergueu-se para que eu lha despisse. Quando os meus dedos procuraram descer o “zip” dos seus calções, aí ele ofereceu uma certa resistência, procurou empedir-me de o fazer. Mas ao sentir a sua evidente erecção, teimei até ele deixar de se debater. Quando lhe despi os calções, surpresa! Ele não tinha qualquer slip a fazer descer até aos calcanhares. Quando lhe desenfiei os calções, ali estava ele, todo nu, todo meu, todo à minha disposição! O seu sexo era um luxo que há muito não me tinha passado pelos olhos. Era grosso, longo, e recurvo, como uma foice prestes a ceifar o trigo! Constantemente, aturdidamente, ele implorava:

- Non – Non – Non!

Mas os seus brancos dentes mordiscavam alvoroçadamente o seu carnudo beiço inferior! Quando a minha boca se entregou a uma certa laborosa medieval astúcia, ele mudou de idéias e começou a gemer-me:

- Ah! Oui – Oui – Oui”!

Aí compreendi que finalmente o tinha todo à minha disposição! Mordi-lhe aquele magnífico corpo todo de alto abaixo em loucas correrias, estacando de vez em quando sobre os seus rijos róseos mamilos. Suguei-lhe desvairadamente os sovacos, metia-lhe dois dedos na boca e, quando docemente o virei, ele docilmente acedeu e, para meu grande espanto, oferece-me as suas belas nádegas entreabertas para que a minha língua lhe desse o toque final. Ele, langorosamente repetia:

- Ah! Oui! Ah! Oui! Encore! Encore!

E quando, mansamente, lhe galguei em cima ele rogou-me:

- Enjambe-moi! Baise-moi! Baise-moi!

Quando, lhe apontei o meu sexo no seu anus ele quase que me ordena:

- Enfonce! Baise-moi! Baise-moi!

Muito docemente comecei a penetrá-lo. Ele virulentamente exige:

- Tout ! Tout ! Je veux tout! Je te veux tout à l’intérieur de moi!

Cada vez que eu o fazia mudar de posição ele cooperava obedientemente, e quando o meu sexo se desencaixava era ele próprio que, avidamente, o remetia, sempre repetindo:

- Baise-moi! Baise-moi!

Nessa noite, depois dessa grande entrega, dormimos ali ambos na minha cama até ao nascer do sol! Ele despachou-se, pois que tinha que pegar o seu trabalho na cozinha às sete da manhã. Eu, como fazia o turno da tarde, dormi até às quinhentas, a recuperar daquela noite de chacina!

Esta relação durou algum tempo, pois que todas as noites ele me vinha bater à porta e novamente tudo se repetia! Da beata ao resto do festival. Como também o desejei dentro de mim, alternávamos várias vezes por noite e, quando o Jonathan regressou, como não podíamos usar o seu ou o meu quarto, como ele tinha um colchão de dormir, íamos passar as nossas noites na praia, ali naquelas quentes noites de luar a ouvir o mar a chapinhar na areia. O jantar com a telefonista custou-me os olhos da cara mais um outro mais abaixo, mas essas noites passadas com o Yves valeram a pena!
Valeram um banquete para muitos convidados ou um faustoso superlotado casamento!

Aucun commentaire:

Enregistrer un commentaire