jeudi 7 janvier 2010
A única entrada e saída de Socorro
Além do meu problema de busca de emprego para me radicar definitivamente em Lisboa e depois fazer vir o Pat e continuarmos a nossa vida de casal, era encontrar com quem eu pudesse despejar os testículos. Era evidente que muitos daqueles jovens malandrecos que no Café se vinham ostensivamente gabarem-se de que tinham "comido" aquela gaja, muitos deles também bem gostariam de ser comidos mas, a despeito do 25 de Abril, continuavam a mascarar a verdade com permanentes e posporrentos esguichos de pouco galantes garanhões!
A única solução a esse meu tão grave problema era ir até à Estação Ferroviária e estar ali alguns momentos de pé frente ao mictório, braguilha aberta e, meio escondido, o meu dragão vomitando chamas, para atrair alguns cavalheiros muito bem-postos, pastinha sob o braço e aliança no anelar da mão esquerda, para que me fizessem ou eu lhes fizesse uma boa "mamada"! Algumas vezes fui convidado a um pequeno sítio "lá em cima" para ir mais longe do que apenas esse belo prato de entrada. Claro que os não podia convidar a virem a minha casa pela simples razão de eu a não tinha, e a casa deles também não podia porque eram casados e tinham filhos. Frequentemente desejei que me aparecesse um solteirinho, mas esses estavam todos no Café a apregoarem quantas tinham dado a noite passada!
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