vendredi 6 novembre 2009
Johnny - The Too Late
Entretanto decidi visitar e conhecer pessoalmente o meu correspondendente da Hermes, Johnny. Ele dera-me a sua morada para o ir visitar mas quando lhe telefonara algo pairava no ar. Já não era o mesmo entusiasmo do passado de me ter nos seus braços. A despeito dessa sansação de perda, agarrei no papel com a sua morada e apanhei o Underground mais próximo da Erskine Road, o Chalk Farm, para descer em Paddington, onde o Johnny morava. Como era a primeira vez que eu apanhava o Metro em Londres, perdi-me nas mudanças de comboios e levou-me três horas a lá chegar. Mas, finalmente, lá cheguei ao seu segundo-andar em Paddington. Ele abriu a porta e, perante os meus olhos deslumbrados, um homem magnífico! O pior foi que, como com o Robin, eu andei a laurear a pevide por essa Europa fora demasiado tempo e ele, como o Robin, arranjou outro! Fiquei fulo! Era um homem como o Johnny que eu gostaria de ter tido em Londres, com a minha grande ambição de me instalar na vida com alguém e acabar com a minha galderice de andar na ralé, de mão em mão, de cama em cama! Porém, cheguei à vida do Johnny como um intruso, um retardatário! Ele já se tinha orgnizado com outro alguém! Nessa tarde eu vivi uma das minhas muitas grandes frustrações! Por que razão chegava eu sempre tarde demais? Quando começaria eu a chegar a tempo e horas na Vida?
Eles receberam-me muito bem e fiquei para jantar. Os olhos do Johnny despiam-me descaradamente e era evidente que estava com visíveis ganas de me levar para a cama mas, tal como com o Robin, havia agora um empecilho! Quando o seu amigo se afastou para ir à casa de banho acudir a certas necessidades imperiosas, procurei convidar o meu Johnny a, mais tarde, quando tivesse o meu pequeno apartamento, ele vir passar uma noite comigo na Erskine Road, mas isso nem pensar! O seu “baby”, como ele lhe chamava, andava sempre colado como uma carapaça ao seu Johnny, esse maravilhoso homem que ele me usurpara por eu andar sempre atrasado na vida! Eu invejava-o até à raiva! Detestava-o! Ele é que era o intruso na minha vida! Ele tinha roubado o meu lugar na cama e na vida do meu Johnny, esse meu correspondente que se tornara na razão máxima da minha vinda até Londres!
Depois do jantar e de algumas horas de fúteis divagações, eles foram levar-me a casa, para eu não me perder de novo, e porque o último Metro era por volta da meia-noite e eu tinha de mudar de comboio várias vezes. Nessa noite dormi mal! Era como se eu tivesse concorrido aos Jogos Olímpicos e não tivesse ganho nem mesmo sequer uma miserável Medalhita de Bronze!
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