mardi 4 août 2009

Rua dos Bombeiros Voluntários de Mafra


No rés de chão havia apenas uma janela e uma porta. Essa janela que era a do quarto do Alberto, janela através da qual ele apenas conseguia ver um muro opaco, silencioso, indiferente!
Na janela por cima, no piso superior, era a sua outra janela, aquela que o deixaria mergulhar os seus belos olhos azuis no vasto Horizonte que se lhe oferecia enfim perante os seus olhos ávidos de viver, de sair daquela cama, daquele quarto, ir ao encontro daquele horizonte que o aguardava...
Horizonte esse que um dia se fecharia para todo o sempre àqueles belos olhos azuis que um traiçoeiro destino castigaram sem dó nem piedade!

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